Alguns fatores podem levar ao quadro de disbiose, como o consumo excessivo de álcool. Um estudo usando métodos baseados em cultura, por exemplo, encontrou alterações induzidas pelo álcool, incluindo crescimento excessivo de bactérias aeróbias no intestino delgado e anaeróbias no jejuno.
O crescimento excessivo de bactérias está relacionado ao consumo frequente de álcool e isso leva ao enfraquecimento da barreira intestinal pelo aumento da carga de estresse oxidativo no intestino. Assim, resulta no quadro de hipermeabilidade intestinal, que permite uma maior locomoção de agentes patogênicos.
Além disso, o etanol é uma substância depressora do sistema nervoso central (SNC), o que afeta diversos neurotransmissores, entre eles, o ácido gama-aminobutírico (GABA) e o glutamato. O álcool também estimula o receptor GABA-alfa resultando no relaxamento e sedação do organismo, o que pode ser perigoso em atividades cotidianas.
Existe, ainda, uma reconhecida conexão entre o cérebro e o intestino, e essa comunicação estará ligada ao desenvolvimento dos sintomas da dependência alcoólica devido a produção direta de metabólitos pela microbiota intestinal, que pode ser liberada na circulação.
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