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Foto do escritorKarina Al Assal

Começando o ano com nutrientes que ajudam o corpo a se detoxificar!


Diariamente estamos expostos a toxinas presentes no ambiente, desde o consumo de bebidas alcoólicas, carnes com grandes quantidades de hormônios, verduras e legumes com agrotóxicos e alimentos ultraprocessados ricos em aditivos alimentares, até substâncias nocivas que fazem parte do nosso cotidiano, como produtos de limpeza, esmalte, tabaco, medicamentos, maquiagens e afins.


O processo de detoxificação é a retirada desses elementos tóxicos do nosso corpo. Esse mecanismo é fundamental para um bom funcionamento das vias metabólicas do nosso corpo. Nós temo 3 órgãos importantes nesse processo:


O intestino, responsável por absorver os nutrientes consumidos e, através de uma microbiota intestinal equilibrada, metabolizar as substâncias tóxicas; Os rins, que elimina por meio da urina o que é necessário para o organismo e filtra o sangue, servindo como uma barreira contra a entrada de toxinas; E o fígado, principal órgão responsável pela detoxificação, nele, diversas enzimas agem no combate a elementos tóxicos às células, tecidos e órgãos.


Sempre que entramos em contato com uma substância tóxica, ela vai para o sangue e passa pelo fígado. Esse órgão reconhece componentes potencialmente tóxicos e através da detoxificação hepática que ocorre por meio de diversas reações bioquímicas, o fígado manda essa toxina para ser eliminada, seja pela urina, fezes, bile ou respiração.


Nesse contexto, o fígado por si só faz um ótimo trabalho. Contudo, hábitos de vida saudáveis são de extrema importância para a detoxificação, dentre eles uma dieta equilibrada, com nutrientes que podem auxiliar nesse processo.


Nutrientes que ajudam o corpo a detoxificar

Quando falamos de nutrientes que ajudam o corpo a detoxificar não estamos falando de suco detox! Você não precisa tomar um suco detox para eliminar as toxinas do seu organismo, basta adotar hábitos de vida saudáveis, com uma alimentação equilibrada.


Diversas funções do nosso metabolismo são desempenhadas através do consumo de compostos bioativos e nutrientes alimentares. Alimentos como grãos integrais, rúcula, brócolis, agrião, couve, morango, cereja, amora, alho, soja, açafrão da terra, uva, vinho tinto, entre outros, são ricos em polifenóis, carotenóides e glicosinolatos, com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.


No processo de detoxificação, estes compostos aumentam a atividade das enzimas CYP1A1 e CYP1A2 que atuam na fase 1 (reconhecimento e alteração da estrutura da toxina). Aqui podemos citar a curcumina, o resveratrol e o óleo de peixe.


A enzima glutationa também desempenha um importante papel devido à função antioxidante. Vitamina B6, magnésio, ácido fólico e selênio são componentes que aumentam a síntese dessa enzima.


A combinação entre curcumina, quercetina e Rosmarinus officinalis (alecrim) pode ser uma alternativa eficiente para proteger as células hepáticas contra danos no DNA gerados pelo estresse oxidativo, tornando o processo de detoxificação ainda mais eficiente.

Abaixo temos uma lista dos principais componentes e onde podem ser encontrados:

  • Polifenóis (flavonóides) : açafrão, orégano, cebola roxa…

  • Carotenoides: cenoura, laranja, mamão, couve, espinafre…

  • Resveratrol: suco de uva e vinho tinto.

  • Quercetina: cebola, maçã, limão, brócolis…

  • Vitamina B6: brócolis, milho, leite, morango, ovo, feijão…

  • Vitamina B9: gérmen de trigo, arroz, melão, maçã, feijões, soja…

  • Magnésio: Abacate, nozes, leguminosas, peixes, chocolate…

  • Zinco: Carne bovina, frutos do mar, grãos integrais, nozes..


Referências

Anand David, Alexander Victor, et al. “Visões gerais da importância biológica da quercetina: um flavonóide bioativo”. Pharmacognosy Reviews , vol. 10, n o 20, dezembro de 2016, p. 84–89. PubMed , https://doi.org/10.4103/0973-7847.194044.

Rajgopal, Arun, et al. “Os benefícios citoprotetores de uma mistura de cúrcuma, quercetina e alecrim por meio da ativação da via de estresse oxidativo”. Pharmacognosy Magazine , vol. 15, no 66, janeiro de 2019, p. 449. www.phcog.com , https://doi.org/10.4103/pm.pm_556_18


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