A disbiose intestinal é caracterizada pelo desequilíbrio que ocorre entre a quantidade de bactérias benéficas e nocivas na microbiota intestinal, pode ocorrer por diminuição de bactérias boas, excesso de bactérias ruins ou diminuição da diversidade dessas bactérias ou até mesmo as três condições ao mesmo tempo. Essa alteração pode desencadear condições como intestino permeável, SIBO (supercrescimento bacteriano no intestino delgado), síndrome do intestino irritável (SII) entre outras situações. Além disso, pode ocorrer prejuízo na digestão e absorção de nutrientes e maior produção de toxinas, pelas próprias bactérias.
Existem alguns gatilhos para o desencadeamento da disbiose intestinal, como por exemplo o uso exacerbado de antibióticos, anti-inflamatórios e laxantes, alto consumo de alimentos ultraprocessados, hipocloridria (baixa acidez no estômago), alterações na motilidade e pH intestinal, baixa imunidade, estresse e a presença de doenças que acometem o pâncreas e/ou o fígado.
Os indivíduos que possuem disbiose intestinal geralmente apresentam alguns sintomas, como por exemplo constipação, distensão abdominal, sensação de empachamento, diarreia, náusea, refluxo, dor de cabeça, alta produção de gases, deficiência de nutrientes, alteração de humor.
Outra maneira de conhecer melhor esse desequilíbrio de bactérias pelo teste de sequenciamento de microbiota intestinal, esse teste mostra a composição de bactérias que você tem no intestino e como está o equilíbrio entre elas.
Ainda, vale ressaltar que o diagnóstico e o tratamento da disbiose é imprescindível para o indivíduo, pois as alterações ocasionadas na microbiota intestinal podem refletir em diversos malefícios para o metabolismo como um todo.
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