O endométrio é um tecido de revestimento uterino, mas em algumas situações ele pode se desenvolver indevidamente em outros locais do corpo dando origem a endometriose. Com isso, a endometriose é uma doença que tem como principal característica a presença de tecido parecido com o tecido endometrial uterino, localizado nos ovários, septo vaginal, reto, trompas, bexiga ou peritônio pélvico. Ela acomete cerca de 20% das mulheres que estão em idade de reprodução e pode desencadear a infertilidade.
Ainda não se sabe a causa específica para o surgimento da endometriose, porém a associação entre fatores hormonais, imunológicos, ambientais e genéticos têm grande influência para o desenvolvimento desta doença. No entanto, de acordo com os estudos científicos a menstruação retrógada e as células embrionárias, sem diferenciação no período em que essa mulher ainda era um embrião, podem ser relacionados com o desenvolvimento da doença.
Diversas estratégias nutricionais podem promover benefícios para o tratamento da endometriose, dentre elas a suplementação dos nutrientes ômega 3, resveratrol, vitamina C e D, são de grande significância para a progressão da melhora do quadro.
O ômega 3 por exemplo, de acordo com a literatura pode estimular a redução da adesão do tecido endometrial, além de atuar a diminuição da dor, minimizar o processo inflamatório por conta da sua capacidade anti-inflamatória e reduzir os sintomas de ansiedade, estresse e depressão que são comuns em mulheres com endometriose.
A suplementação de vitamina D e resveratrol, juntamente com uma dieta equilibrada em ingestão de frutas, legumes, verduras e cereais integrais, promovem efeito protetor para o desenvolvimento e progressão desta doença. Nesse contexto, vale ressaltar que uma alimentação adequada promove benefícios para a saúde de qualquer indivíduo.
Em mulheres com endometriose são encontrados altos níveis de estrogênio, por isso é importante que a alimentação esteja voltada também para a redução desse hormônio. Para isso, é considerável o consumo de grãos integrais, pois eles auxiliam na diminuição do estrogênio e possuem flavonóides que podem reduzir a intensidade do sangramento. Além disso, pensando nos demais sintomas, a ingestão de alimentos ricos em cálcio e magnésio é significativa para diminuir as cólicas e as contrações musculares.
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