A flexibilidade metabólica é o termo usado para definir a eficiência do organismo em usar diferentes fontes de energia, como carboidratos ou lipídeos, de acordo com a disponibilidade das mesmas.
A PGC1a é uma proteína co-ativadora, e faz parte de uma classe de reguladores de transcrição que, embora, não se liguem ao DNA diretamente, também podem controlar resposta gênica
Assim, o PGC1a interage com diversos fatores de transcrição que estão envolvidos em uma ampla variedade de respostas biológicas, incluindo termogênese adaptativa, metabolismo da glicose, biogênese mitocondrial, entre outras.
Estudos mostram que polimorfismos no gene PGC1a podem causar aumento da adiposidade, aumento de disfunções mitocondriais, maior chance de desenvolvimento de obesidade e de doenças metabólicas, como Diabetes.
Comumente, a flexibilidade metabólica é prejudicada quando associada a doenças como obesidade, diabetes, entre outras. Assim, a prática de exercícios físicos é reconhecida como importante aliado no tratamento dessas doenças metabólicas.
Isso porque o exercício promove diversos efeitos benéficos no organismo, como melhora da sensibilidade a insulina, efeitos anti-inflamatórios, modulação da síntese de citocinas, regulação das vias de sinalização de diversos tecidos, como a via do PGC1a.
O exercício físico por si só é um potente ativador da via regulatória da expressão gênica do PGC1a em diferentes tecidos incluindo o músculo esquelético e o tecido adiposo. Além disso, a relação entre flexibilidade metabólica, exercício físico e PGC1a se estreita ainda mais já que esse gene atua aumentando as quantidades de mitocôndrias em indivíduos que praticam exercício, estimula a biogênese mitocondrial induzida pelo exercício aumentando a capacidade de oxidação de ácidos graxos
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