Hoje em dia, sabe-se que macronutrientes são capazes de alterar a microbiota intestinal. Muitos estudos mostram que o consumo de proteínas está relacionado de forma positiva com a diversidade da microbiota.
O consumo de proteína animal, como carne vermelha, leva ao aumento de algumas bactérias, como Bacteroides, estudos mostram que o excesso de consumo de proteína animal pode estar associado a maior risco para doenças inflamatórias intestinais e maior risco para doenças cardiovasculares, já que contribui para o aumento de compostos pró-aterogênicos, como o TMA, pois aumenta o grupo de proteobactérias.
Em relação a proteínas de peixes e frutos do mar, estudos mostram que esse tipo de proteína tende a prevenir a obesidade induzida pela dieta, que seu consumo leva ao aumento da concentração da bactéria benéfica chamada Bacteroides e ainda.
As fontes de proteínas de leite também demonstram ter efeitos anti-obesogênicos. Considerando o Whey protein, estudos mostram que o seu consumo aumenta as concentrações de bactérias benéficas como Lactobacilos e Bifidobactérias, além da diminuição de bactérias com potencial patogênico, mas é importante lembrar que o whey protein vem da proteína do leite, que nem todos toleram bem.
Em relação as proteínas de origem vegetal, estudos mostram que indivíduos que priorizam o consumo de proteína vegetal tem maior diversidade de microorganismos na microbiota. O aumento de bactérias benéficas, como Bifidobacterias, a diminuição de microorganismos patogênicos e o aumento de ácidos graxos de cadeia curta foi notado com o consumo de tipos específicos de proteína vegetal.
Além disso, deve-se considerar que o consumo de proteína vegetal não aumenta o risco para doenças cardiovasculares, contribui para a diminuição dos riscos de diabetes tipo 2 e tem efeitos positivos na homeostase intestinal.
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