O supercrescimento bacteriano no intestino delgado ou SIBO como também é conhecido, hoje atinge do cerca de 20% da população mundial. SIBO pode ser definida como uma condição na qual ocorre um exacerbado crescimento de bactérias no intestino delgado, e dentre seus principais sintomas estão: dor e distensão abdominal, diarreia ou constipação, má digestão, refluxo, fadiga. Mas vale ressaltar que fisiologicamente esse crescimento bacteriano elevado não é comum, pois devido à proximidade do intestino delgado ao estômago, que apresenta PH ácido, essa região também contém o PH mais ácido e acaba inibindo a colonização do excesso de bactérias nessa região.
Existem diversos fatores que podem resultar na ocorrência da SIBO e dentre eles o consumo prolongado de inibidores de bomba de prótons (medicamentos para que bloqueiam a secreção ácida do estômago). A acides do estômago ocorre devido ao ácido clorídrico que é um antimicrobiano, quando existem um bloqueio prolongado dessa acidez pode favorecer o crescimento bacteriano. De acordo com literatura cientifica indivíduos que fazem uso contínuo de antiácidos por mais de 1 ano, elevam de 20 para 60% a ocorrência de SIBO.
A anatomia alterada também está incluída entre os fatores de risco para SIBO, pois qualquer alteração que modifique a motilidade ou anatomia do trato gastrointestinal, pode favorecer de forma significativa o desenvolvimento bacteriano. Sendo assim, anormalidades estruturais como colecistectomia, hipomotilidade (baixa motilidade) e dismotilidade intestinal (motilidade desordenada) são potenciais causadores de SIBO.
Ainda, dietas que possuem em sua composição alta quantidade de carboidratos simples, açúcares e farinhas refinadas, consumo excessivo de álcool e o sedentarismo, também são fatores de suma relevância quando se fala sobre as causas da SIBO.
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