As modificações e intervenções dietéticas são muito relevantes para o tratamento de qualquer doença e em relação a SIFO (supercrescimento fúngico no intestino delgado) não seria diferente. De acordo com a literatura cientifica, indivíduos que realizaram alterações alimentares e as aplicaram por um período de 3 meses demonstraram cerca de 85 a 90% de melhora nos sintomas da SIFO, ao contrário de quem realizou somente o tratamento farmacológico obtendo redução dos sintomas em cerca de 45%.
Os alimentos possuem a capacidade de alterar a função e a estrutura dos fungos, por conta disso os hábitos alimentares são de tamanha relevância para o tratamento da SIFO e como exemplo disso, o consumo exacerbado de carboidratos simples como farinha, doces e frutose pode favorecer o desenvolvimento fúngico, principalmente da espécie Candida, sendo necessário certa restrição desse micronutriente durante o tratamento.
Ao contrário dos carboidratos, o consumo equilibrado de proteínas, aminoácidos e ácidos graxos estão negativamente relacionados com o crescimento e desenvolvimento dessa espécie de fungos.
Estudos apontam que o consumo de pistache, amêndoas e óleo de coco resulta em um menor crescimento fúngico, devido possivelmente ao efeito antifúngico desses alimentos. Ainda, os componentes resveratrol, extrato de goldenseal (Hydrastis canadesnsis. L.), extrato de alho e a lactoferrina também estão sendo grandes aliados no tratamento da SIFO e para a redução dos sintomas.
Algumas modificações de hábitos alimentares como a redução no consumo de açúcares, carboidratos simples e muito fermentáveis, álcool, alimentos muito gordurosos, carnes processadas, leites e derivados estando associados com a maior ingestão de alimentos integrais, peixes, carnes brancas e com baixo teor de gorduras tem demonstrado resultados excelentes contra os sintomas da SIFO.
Além disso, a introdução de alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios no padrão alimentar também podem resultar na diminuição dos sintomas. No entanto, é importante levar em consideração que até o presente momento ainda não foram criadas diretrizes que indiquem uma dieta especifica para o tratamento da SIFO.
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